quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O que preciso saber na hora de comprar uma câmera digital?

Sistemas mecânicos tendem a modificar menos e de forma mais lenta se comparados a sistemas elétricos ou digitais, por exemplo. Muitos dos objetos baseados em esquemas mecânicos são iguais aos de nossos avôs, exceto pelo design. Pense em guarda chuvas, abridores de lata, motores de carros e câmeras fotográficas. Você pode estar se perguntando se foi isso mesmo que dissemos, câmeras fotográficas são esquemas mecânicos e evoluíram pouco desde que foram inventadas, no século retrasado? Bom, não estamos falando exatamente de Niépce em 1826, mas do século XIV, e sim, desde então o conceito básico da fotografia não mudou muito, o esquema mecânico e óptico continua essencialmente o mesmo.
Mas é claro, estes aspectos básicos deixaram de ser evidentes nas ultimas décadas, a fotografia digital não nos deixa pensar em câmeras como caixas escuras. Com a digitalização do processo fotográfico surgiram novas utilidades para a fotografia que podem ser interpretadas como alterações de estilo, ou como a grande revolução da fotografia, desde a criação da primeira point-and-shot da Kodak. Senhor Eastman apresentou uma nova forma de fotografar, o processo digital popularizou a imagem. Mas isso não significa uma melhoria na qualidade, no aspecto físico da foto ampliada ou revelada, mas na relação das pessoas com a imagem e por consequência o ato de fotografar.
A fotografia, justamente pela popularização de processos anteriores, é um dos melhores exemplos de como a qualidade técnica se desloca em favor da utilidade pratica dos produtos, ou seja, melhor uma foto de 2 megapixel no Facebook que uma ampliação de 40x60cm jogado atrás do armário. Pelo menos é o que imaginamos pensar 99% das pessoas que fotografam.
Ok, mas afinal, porque usamos três parágrafos explicando toda essa história? Porque essa é uma das melhores câmeras que você pode comprar:

Sinar P3Sinar P3 (Foto: Divulgação)

Mesmo que a Sinar P3 aí de cima custasse 100x menos, ainda assim a recomendação provável seria essa de baixo:
Nokia N8Nokia N8 (Foto: Divulgação)

Quando fazemos comparativos aqui no Tech Tudo podemos, algumas vezes, acabar longos artigos concluindo que tudo vai depender de gosto e necessidade. Não significa estar em cima do muro ou ser inconclusivo, mas reconhecer que, mesmo com melhores especificações, um equipamento pode não ser a compra mais indicada pra você. Quer dizer, mesmo que a Sinar P3 tenha, além de 144 megapixels, um mar de especificações que colocam um DSLR hi-end no chinelo, ela só será uma boa opção se você for um (grande) fotografo de publicidade ou de arquitetura, caso contrário, provavelmente uma câmera muito inferior tecnicamente será infinitamente mais útil.
Colocando a questão dentro da nossa realidade, nem sempre uma DSLR vai ser melhor que uma bridge, ou uma compacta melhor que um celular, apesar de aqueles renderem a gerar imagens tecnicamente melhores. Voltamos a bater na tecla: para que mesmo você quer uma câmera? Ainda é bom perguntar como você usa, quando, onde e quanto. Se você fotografa bastante, sabe como, mas não tem como avançar no controle de alguns parâmetros da sua compacta talvez seja a hora de trocar por uma bridge ou até um DSLR. Se você comprou um reflex, mas percebeu que está fotografando menos, talvez seja hora de pensar num smartphone com uma boa câmera, ou até trocar a atual por um bridge. Não será desta vez que você vai ler um veredito com a câmera dos seus sonhos (na verdade vai), mas preparamos esse guia pra deixar a decisão mais fácil e acertada, ou pelo menos chegar à loja sabendo exatamente o que quer e decidir pelo preço.
Vamos começar pelos aspectos técnicos básicos da fotografia, é aqui que vamos entender porque a quantidade de pixel ou a presença de um zoom digital podem não ser tão importantes assim.

Resolução da imagem
A resolução de uma foto é definida pela distribuição de pontos na imagem gerada pela câmera, ou seja, se a imagem é formada por inúmeros pontos sensibilizados pela luz, podemos crer que quanto mais, melhor, certo? Nem sempre. Em regras gerais um número maior na frente do MP na caixa ou no corpo da câmera é uma vantagem, mas ainda assim uma das melhores câmeras para foto jornalismo, mesmo custando mais de 30 mil reais, tem o mesmo número de pixels que alguns smartphones. Isso porque jornais dificilmente têm fotos maiores que 20x25cm, uma câmera de 10 megapixels é o suficiente para uma impressão deste tamanho, o excedente apenas deixaria o trabalho mais lento e os arquivos mais pesados. Se você raramente reproduz cópias em papel e, quando, nunca maiores que o clássico formato 10x15cm não tem porque ter uma câmera com mais que 5 ou 7 megapixels, neste caso, talvez seja melhor pensar em qualidade do que tamanho.

Sensor
Aqui geralmente não há segredos. Sensores melhores tendem a estar nos melhores equipamentos e tendem a custar mais caro. Do CCD aos CMOS mais avançados, existem variações também de tamanho. Em geral, celulares tem sensores piores e menores que DSLR avançadas, que custam proporcionalmente mais dinheiro. Estamos falando de diferenças bem visíveis entre tipo de sensores, mas difíceis de perceber entre sensores do mesmo tipo, ao menos para o olhar médio. Para investimentos mais modestos o problema do sensor fica um pouco menos importante, mas se puder, prefira câmeras com sensor CMOS em vez de CCD.
Para quem tem pretensões maiores para as imagens o CCD deve ser evitado completamente. A questão que pode surgir é optar por um sensor “full frame”. Câmeras compactas e DSLRs de entrada costumam ter sensores APS-C, com fator de corte de 1.5. isso que dizer, que são menores que o padrão baseado em filmes de 35mm. Sensores “full frame” tem a mesma área de um filme comum, maiores que os habituais sensores digitais e pode representar alguns ganhos, principalmente me profundidade de campo, “zoom” da lente e nas distorções causadas pelas objetivas. Para entender exatamente como o tamanho do sensor influi nestas e em outras características das imagens seriam necessários outros artigos, mas em linhas gerais sensores “full frame” são uma vantagem.

Zoom
É bastante comum ver anúncios, caixas ou especificações falando em zoom óptico e/ou digital, principalmente em smartphones e compactas de estrada, o que nem sempre fica claro é a diferença entre elas e qual a vantagem de ter um zoom digital. O zoom óptico é aquele causado pelas lentes ao diminuírem o ângulo de visão e projetar, no mesmo sensor uma parte menor da imagem. O uso deste recurso pode ocasionar pequenas (quase imperceptíveis) distorções nas bordas da imagem. Por outro lado, o zoom digital é na verdade uma “falsa” ampliação da imagem e reduz a resolução drasticamente. Na verdade, o recurso de zoom digital pode ser obtido no computador, ou até mesmo em câmeras e celulares com algum recurso de edição, simplesmente cortando e ampliando a imagem, o resultado são “pixels maiores” da mesma imagem cortada. Vamos aproveitar e deixar a dica: se comprar qualquer câmera com zoom digital, evite ao máximo o uso deste recurso. Algumas câmeras têm o zoom digital como “extensão” do zoom óptico, desative a função se for possível para não prejudicar a qualidade da imagem sem intenção.
O zoom óptico por outro lado é quase sempre bem vindo. Para câmeras compactas, e principalmente as câmeras bridge elas são quase indispensáveis, além de ser um excelente recurso de composição. O zoom só não é sempre bem vindo para usuários experientes de câmeras “full frame”, pois a capacidade de modificar o campo de visão angular exige uma montagem mais complexa e com mais elementos na objetiva, o que acaba acentuando aberrações cromáticas, distorções nas bordas, além de deixar o conjunto mais escuro. Profissionais que buscam a melhor qualidade de imagem com o melhor conjunto óptico possível tendem a substituir lentes “zoom” por conjuntos fixos, já que as DSLR e formatos maiores permitem, quase sempre, a troca de objetivas.
Cabe aqui dizer rapidamente que a mensuração do zoom em compactas e bridges são feita em X (vezes) que é a proporção do aumento da imagem no campo de visão, enquanto em câmeras reflex ela é medida em mm (milímetros) e tem relação com a proporção do objeto com o tamanho do sensor. Uma objetiva muito comum no mercado das DSLR de entrada (sensor APS-C) é a 55-70 mm, que é equivalente, em linhas gerais a um zoom de 4x.

Qualidade da imagem
Nas faculdades e escolas de fotografia, antes do digital, se falam em duas coisas sobre qualidade da imagem: lentes e filmes. Fazendo relação com o mercado de vídeo games, por exemplo, existiam as analises técnicas e a religião para eleger a melhor película. Qual o melhor, Xbox ou Playstaion 3? Ilford ou Fuji? Cromo ou negativo, cor ou preto e branco? Hoje, exceto pelas reflex e "superiores", não existe mais essa opção, compra-se lente, corpo e filme (sensor digital) tudo junto. É como se tivéssemos uma única opção, uma única vez. Não é o fim do mundo, hoje simples aplicativos interessantes para celular até simulam filmes clássico do tempo dos quartos escuros, sem sucesso para substituir os rolos, mas que divertem e fazem rir os saudosistas. Já que estamos fisicamente presos a uma escolha, mas virtualmente livres para alterar cor, ISO e até “entre positivo e negativo”, resta saber o que você quer que a câmera faça por você. Se você é um fotografo experiente, mesmo optando por uma compacta pode pensar em uma interface que privilegie a facilidade para controlar parâmetros em vez de acesso fácil a “presets”. Se você não faz idéia de como uma árvore vai parar na telinha atrás da maquina deve ficar de olho em câmeras fáceis de operar e tenham claras e evidentes soluções para as condições mais usuais como fotos a noite, por do sol, retratos, etc.
Você quer uma foto mais bonita ou mais realista? Novamente, nem sempre as melhores especificações indicam a melhor escolha para todas as pessoas. Câmeras compactas, principalmente celulares, tendem a gerar imagens saturadas, com cores um pouco alteradas e maior contraste. Isso porque uma foto realista, que conseguimos com equipamentos melhores e mais técnica, tendem a parecer chatas ao olhar médio. Quanto menos controle o fotógrafo tem sobre a câmera e a imagem, mais a maquina tende a tomar as decisões e assumir um padrão estético. Fotos geradas por câmeras compactas no modo automático tendem a fazer mais sucesso com o publico em geral do que fotos tiradas no automático por câmeras avançadas. A questão é saber qual a sua habilidade e intimidade com o processo fotográfico, mais botões, calculos e números para escolher podem significar mais chances de perder uma foto.

Lentes
Se você quer ficar rico estude muito, muito, muito mesmo e crie objetivas para câmeras fotográficas. Assim como qualquer máquina, sistemas ópticos não podem ser perfeitos, mas a indústria luta a séculos para fazer conjuntos cada vez melhores. Isso pode justificar a fama e o alto preço de algumas lentes no mercado ou que nomes como Carl Zeiss e números como f.1.8 sejam tão admirados. Não é fácil, nem barato fazer uma lente que erre pouco. Isso também explica porque é tão difícil identificar uma boa lente. Distorções e aberrações são inevitáveis, mas elas podem ser reduzidas e praticamente todas as marcas mais conhecidas têm produtos satisfatórios. Quem optar por DSLR mais avançadas pode dedicar algum tempo pesquisando melhor as lentes disponíveis no mercado, elas são sem dúvida um dos elementos mais importântes do processo e provavelmente já terão custado cinco vezes mais que o corpo câmera até você começar a suspeitar que está obsessivo por lentes. Acontece, muito.
Quem optar por câmeras mais básicas tem que ficar atento a luminosidade, foco, zoom óptico, e controle do diafragma. Quanto mais luminosa uma lente, menor a chance das fotos saírem tremidas ou granuladas. A grande maioria das câmeras tem foco automático, mas a possibilidade de controlar o foco também é sempre muito bem vinda, assim como alterar a abertura do diafragma da lente que será útil para controlar a profundidade de campo.

Recursos e funcionalidades
Voltando ao começo do texto e percebendo que a fotografia continua sendo basicamente feixes de luz controlados por um sistema óptico que atingem e imprimem a imagem em um suporte sensível a luz e que tudo isso foi sumindo aos olhos do mundo em meio a telas LCD, botões e icones, parece que chegamos a uma parte importante que são os recursos e funções de uma câmera. Uma pinhole (caixa escura com um orifício de uma lado e suporte do outro, apenas) pode gerar uma imagem igual a de uma câmera avançada, a diferença é que no primeiro caso você irá precisar de muitos cálculos, tempo e experimentos para chegar ao resultado final.
Por isso empresas pagam caro a japoneses, indianos e outros tipos de gênios para fazer todos estes cálculos pra você e transformar tudo em poucos botões. Se um iPhone não faz as melhores imagens que a humanidade já viu, ele certamente é um dos que fazem mais rápido e com menos trabalho. Enquanto alguém monta a lente no corpo de um DSLR, faz a medição de luz, escolhe o ISO, regula o foco, a velocidade e obturador e abertura, outra pessoa poderia, em bem menos tempo, estar lendo os comentários sobre a foto já tirada e postada no Facebook pela celular. Se mesmo assim você prefere todo o controle sobre a imagem, não faz sentido comprar uma reflex cheia de desenhos fofos na interface. O que deve estar em evidência são controles básicos de uma câmera manual. Você também pode estar atento a coisas como velocidade de disparo e sincronia com flash, variação do ISO, duração e tipo de bateria, disponibilidade de assessórios e manutenção.

Do celular ao médio formato
Se você tem um celular que tira foto e nunca reclamou dele está numa situação confortável e pode continuar lendo o artigo pra ver com que o pessoal anda gastando dinheiro. Se você tem uma Hasselblad e ainda não está contente, já deve saber o que quer, quando juntar dinheiro suficiente pra comprar uma câmera de grande formato manda uma foto pra gente ver aqui no Tech Tudo. Para todos os outros ainda existem muitas possibilidades. Falamos muito sobre compactas, bridges e DSLR e agora que já sabemos quais e pra que servem os recursos mais importantes nos equipam
entos em geral, vamos entender o que são e qual desses tipos de câmeras queremos.
No sentido horário, começando de baixo: Compacta, Bridge e DSLRNo sentido horário, começando de baixo: Compacta, Bridge e DSLR (Foto: Arte)
Câmeras compactas são aqueles equipamentos pequenos, com lentes fixas (com ou sem zoom), as mais comuns no mercado. As câmeras bridge são câmeras um pouco mais avançadas e maiores, lembram muito as reflex, mas não possuem espelho e geralmente não permitem troca de lentes, embora permitam maior controle e oferecem maior qualidade de imagem se comparadas as compactas. Por fim, as DSLR (Digital Single Lens Reflex), são as que menos sofreram alterações de visual, tamanho e esquema mecânico se comparadas as SLR analógicas, mas foram as que mais chegaram próximas a reproduzir a experiência e qualidade dos rolos de filme. Este tipo de câmera tem um espelho a frente do obturador que permitem visualizar na ocular exatamente o mesmo enquadramento que será capturado no sensor.

Celulares e Smartphones
Celulares populares com recursos para acesso às redes sociaisCelulares com câmera servem de substitutos? (Foto: Arte)
 
Não conseguimos encontrar nenhuma grande razão para um celular simples substituir uma maquina fotográfica propriamente dita, mas alguns smartphones mais avançados têm deixado muitas câmeras compactas no chinelo. O Nokia N8, por exemplo, tem 12 megapixel de resolução, excelente lentes Carl Zeiss e faz filmes em alta definição. Além de fazer imagens melhor que algumas compactas, permitem que fotos e vídeos sejam compartilhados por email ou redes sociais em poucos cliques. Se a idéia é comprar uma câmera, não recomendamos um smartphone principalmente pela autonomia da bateria, capacidade de armazenamento e interface especifica, mas se você já tem um celular com uma boa câmera não há muitas razões para pensar em comprar uma compacta.
Se você estiver decidido a ter um smartphone como câmera deve ficar atendo a resolução da imagem, se o dispositivo tem flash e autofocus e se a capacidade de armazenamento não é muito pequena, ou ainda qual a dificuldade de transferir as fotos de um dispositivo para outro. Exceções fora, smartphones tendem a ter câmeras com resolução entre 2 e 5 megapixels e custam entre 500 e 2.500 reais.
Recomendados
Nokia N8 - 12MP - R$ 1.499,00
Sony Ericsson Vivaz - 13MP - R$ 999,00
LG Messager - 5MP - R$ 499,00

Compactas
CompactaCompacta (Foto: Divulgação)
As câmeras compactas point-and-shot (aponte e dispare) continuam muito populares e mesmo depois da convergência com celulares, estes modelos ainda se mostram muito uteis em relação a smartphones por apresentarem construções melhores do ponto de vista óptico, permitem, sem extravagância, o uso de zoom e flash mais potentes e bem posicionados, além de serem mais rápidos e ter suas funções, recursos e interface pensandos somente para o ato de fotografar e filmar.
Algumas câmeras já permitem compartilhar as imagens na internet e tem componentes com qualidade e tecnologia bastante avançados. Compactas hi-end podem fazer imagem com a mesma qualidade de muitas DSLRs de entrada, ainda que o resultado final não dependa muito de quem clicou. As compactas podem variar entre 3 e 12 megapixels efetivos e podem custar entre 199 e 3.000 Reais, sendo que o preço médio de uma câmera com 12 megapixel é de 400 a 600 Reais.
Recomendados
Sony Cyber Shot W320 - 14.1 MP - R$ 599,00
Canon Power Shot - 12.1 MP - R$ 499,00
Kodak Easyshare M530 - 12.2 MP - R$ 399,00

Bridges
BridgeBridge (Foto: Divulgação)
Se pudéssemos (e vamos) comparar as câmeras com navegadores de internet, a bridge seria o Ópera, o melhor que ninguém usa. Quase ninguém. Este tipo de câmera sempre acaba caindo, e ficando, na mão de quem usa DSLR, mas “precisa de algo mais prático, só agora, só por hoje, prometo...”. As vantagens em relação as compactas são grandes: variações de zoom que chegam a 20 ou até 30x, melhor construção óptica, visor ocular, LCD grande, flash embutido mais eficiente e um corpo robusto e confortável o suficiente para ter um grip que guarda as baterias, que precisam ser fortes.
As bridges também costumam ter a interface mais voltada para o usuário que quer ajustar manualmente os parâmetros da câmera, além de permitirem mais controle sobre mais recursos, ainda que recheada de presets para facilitar as fotos mais urgentes. Esta categoria de câmera costuma ter entre 8 e 15 megapixels e o preço pode variar entre 800 e 1.900 Reais.
Recomendadas
Fuji Fine Pix S1800 - 12MP - R$ 899,00
Canon Power Shot SX20 IS - R$ 699,00
Nikon Cool Pix P100 - 10.3 MP - R$ 1.799,00

DSLRs
DLSRDLSR (Foto: Divulgação)
Também conhecidas simplesmente como reflex, são a continuidade natural das velhas e famosas câmeras “profissionais” analógicas. Obrigatoriamente tem um conjunto de espelhos que permitem visualizar na ocular exatamente a mesma imagem que será capturada nos sensores, por que ambas passam pela objetiva, que na grande maioria dos casos pode ser trocada. Eis uma das grandes vantagens, que revela outra diferença importante, o diafragma (abertura que controla a quantidade de luz) fica na lente, e não no corpo. Isso permite variar a gama de abertura da câmera, além da possibilidade de alternar entre teles e grandes angulares. Esse tipo de câmera costuma contar com sensores melhores e as vezes maiores que as encontradas em compactas ou bridges, assim como processadores e a própria construção dos equipamentos. Embora alguns modelos de entrada venham com flash embutido, todas elas permitem flash externo. São estas também as câmeras que vão apresentar menor ruído em ISO maior que 400 ou 800, além de mais possibilidades em velocidade de disparo, controle de fotometria e simulação de filmes diferentes.
A grande maioria das câmeras reflex não faz vídeo, as que dispõem de tal recurso costumam ser bem, bem mais caras, mas apresentam desempenhos comparados a de uma filmadora HD profissional. Começando pelos modelos de entrada temos resoluções entre 10 e 12 megapixels com preços que variam entre 2.500 e 3.500 reais em kits com lente. As topo de linha passam dos 32 megapixel e podem custar mais de 25 mil Reais.
Recomendados
Sony A330 - R$ 3.299,00
Nikon D60 - 10.2MP - R$ 3.899,00
Canon EOS Rebel XS - 10.1MP - R$ 2.799,00

Conclusão A
Se você chegou até aqui é porque está realmente interessado em saber qual a melhor compra, neste caso este que agora escreve se vê obrigado a dizer que a melhor opção é a bridge mais barata que você encontrar com 10 megapixels e zoom de pelo menos 15x.
 
Conclusão B
Tente usar essa formula: veja o quanto quer e/ou pode gastar, some com a habilidade que você tem com a fotografia, as chances de num futuro próximo querer saber mais sobre técnica e a importância que você da a qualidade em detrimento da praticidade. Quanto maior o número final, mais perto você estará de uma DSLR. Se sua nota ficou alta até o meio do questionário, pense num bridge. Se sua nota parou de crescer no item orçamento é legal pensar num smartphone bacana. Por último, se você ainda não faz idéia de qual comprar, mas ainda assim quer adquirir uma maquina fotográfica, faça uma pesquisa de preços e compre uma câmera de 5 megapixel da marca que você mais confia e tudo ficará bem.

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